Meio ambiente
Saga das Plantas ensina a cultivar mini hortas em casa
Startup estimula contato com a natureza para combater o estresse, produzir alimentos saudáveis e embelezar o ambiente
Quando a pandemia da Covid-19 começou no Brasil, no início de 2020, um grupo de amigos apaixonados por plantas decidiu tirar da gaveta um antigo projeto e criar uma startup capaz de ajudar as pessoas a lidar com o isolamento social necessário para reduzir a disseminação do novo coronavírus.
A ideia foi estimular o cultivo domiciliar de mini hortas e plantas ornamentais para oferecer, a quem passou a ficar mais tempo em casa, alternativas para combater o estresse por meio do contato com a natureza, embelezar o ambiente e ainda produzir alimentos saudáveis.
Assim nasceu a Saga das Plantas, que mantém um perfil no Instagram com mais de 700 seguidores. No canal, ela dá orientações sobre como cultivar e consumir diferentes tipos de plantas, incluindo desde o solo mais adequado até a iluminação, a nutrição e a irrigação necessárias para cada espécie.
Os criadores da startup são os empreendedores Henrique Guimarães, que trabalha em marketing, e a publicitária Aline Becker, aos quais uniram-se a também publicitária Tatiane Alves, a agrônoma Greice Godoy e o especialista em TI Lucas Cunha. O projeto contou com apoio de um programa de desenvolvimento do Sebrae-RS.
“Estamos fazendo, testando e validando”, explica Guimarães, que assim como a namorada Aline toca o empreendimento em paralelo ao atual emprego, mas sonha em dedicar-se exclusivamente à Saga das Plantas no futuro.
Para isso, o grupo estuda algumas formas de monetizar o projeto a partir do segundo semestre deste ano. A ideia é que ele siga prestando serviços relevantes para as pessoas que perceberam, durante a pandemia, a importância da interação com as plantas para o bem-estar emocional.
Uma alternativa em estudo é a venda de kits com sementes, vasos, pequenas ferramentas e instruções de cultivo. O modelo já foi testado com a distribuição de pacotes destinados a crianças, mas o objetivo agora é focar no público adulto.
Outra possibilidade, segundo Guimarães, é um sistema que incluiria a venda de kits e de estufas controladas por aplicativo móvel para o cultivo de hortas em pequenos espaços em casas ou apartamentos. Por isso, o grupo já pensa em possíveis fornecedores do equipamento e planeja o lançamento de um financiamento coletivo (crowdfundig) para investir na expansão do negócio.